O Parque Tecnológico de Mossoró tem assegurados recursos na ordem de R$ 21 milhões para a sua instalação nas dependências da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Entendimento nesse sentido foi tratado durante reunião realizada nesse sábado, 18, entre o reitor da Ufersa, professor José Arimatea de Matos, e o deputado federal, Betinho Rosado. Na ocasião, o deputado afirmou que os recursos serão provenientes de emendas de bancada, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A ideia da Universidade vir abrigar e gerenciar o parque tecnológico de Mossoró foi bem aceita pelo reitor, José de Arimatea. “Essa iniciativa é uma forma de gerar emprego e renda com base na formação tecnológica, que é uma das metas da universidade com os cursos de engenharias, além de ser uma forma de incentivar a criação de empresas juniores, a exemplo do que ocorreu em Campina Grande que conta com o seu parque tecnológico hoje consolidado”, frisou o reitor.
Para Universidade Federal Rural do Semi-Árido vir a receber o Parque Tecnológico, o reitor Arimatea de Matos deve apresentar documento comprovando o interesse, bem como a cessão do terreno. A ideia inicial é nas dependências do Campus Leste da Ufersa Mossoró. A construção do Parque Tecnológico ficará sob a responsabilidade da Prefeitura de Mossoró, no valor de R$ 15 milhões, e o gerenciamento do equipamento será da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Outros R$ 6 milhões estão garantidos para os custeios. Também serão parceiros do Parque Tecnológico a Universidade do Estado Rio Grande do Norte e o Instituto Tecnológico – IF-Mossoró.
O projeto será composto por um complexo de quatro prédios – Administração, Informática, Incubadoras e Novas Empresas. A intensão é de que o pré-projeto seja encaminhado até o final desse mês. Já o projeto executivo ficará sob a responsabilidade da Prefeitura. “O parque tecnológico é uma necessidade na Mossoró de hoje. Tenho a certeza de que em cinco anos teremos investimentos de R$ 300 milhões em empresas de base tecnológica na cidade”, afirma Betinho Rosado. O deputado acredita que ao gerar centenas de empresas, o parque tecnológico poderá transformar Mossoró na capital do petróleo em terra. “Assim como o Rio de Janeiro é no mar, Mossoró poderá se tornar referência mundial em extração de petróleo em terra”, justifica.
CVT – Os investimentos provenientes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação vão além do Parque Tecnológico de Mossoró, o deputado Betinho Rosado também apresentou a proposta para a construção de quatro Centros Vocacionais Tecnológicos – CVT’s, sendo três no município de Apodi, e um na cidade de Cruzeta.
Para a construção e custeio dos equipamentos serão garantidos recursos na ordem de R$ 3,4 milhões. Segundo o deputado, a Ufersa ficará responsável pela operacionalização dos CVT’s de Apodi, nas áreas de apicultura, irrigação e aquicultura e, a UFRN pelo CVT de Cruzeta, na área de cerâmica. Com as obras dos CVT’ serão investidos R$ 2,8 milhões, ficando R$ 600 mil para custeio.
O Centro Vocacional Tecnológico é uma unidade de ensino e de profissionalização, para a difusão do acesso ao conhecimento científico e tecnológico. Está direcionado para capacitação tecnológica da população, como uma unidade de formação profissional básica, de experimentação científica, de investigação da realidade e prestação de serviços especializados, levando-se em conta a vocação da região.
Cada CVT dispõe de estrutura composta por um centro de informática, prédio administrativo, biblioteca multimídia, laboratórios e auditório. “As duas propostas são viáveis, temos o interesse nessas parcerias e vamos prosseguir nessas propostas. Vamos levar ao conhecimento dos Conselhos Universitários e, certamente, teremos a aprovação devido à importância do parque tecnológico para a universidade e para a cidade de Mossoró, bem como o volume de recursos que ele trará para a região”, afirma o reitor da Ufersa, José de Arimatea.
A reunião do reitor da Ufersa, José de Arimatea, com o deputado federal, Betinho Rosado, foi acompanhada pelo vice-reitor, professor Francisco Odolberto de Arújo; pelo pró-reitor de planejamento, George Bezerra Ribeiro; pelo professor da UFRN, Carlos Alberto Paskocimas e, pelo engenheiro eletricista, Ronaldo Cruz.
ufersa.edu.br
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