sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

PRESÍDIO FEDERAL DE MOSSORÓ RECEBERÁ LÍDERES DE FACÇÃO CRIMINOSA DE SC



Diante da série de ataques criminosos, que já contabiliza 100 o número de ocorrências associadas à onda de violência que ocorre no estado de Santa Catarina desde o último dia 30 de janeiro, o governador Raimundo Colombo aceitou a ajuda do Governo Federal, que ofereceu vagas para detentos catarinenses nos presídios federais, para transferência dos líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC). Com isso, o Presídio Federal de Mossoró deverá receber membros da facção criminosa.

A informação sobre a transferência dos presos foi confirmada ontem (14) pelo Ministério da Justiça, depois que uma série de ações criminosas que teriam sido ordenadas de dentro dos presídios e executadas nas ruas de Florianópolis. A maioria dos presos está na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis. De acordo com o MJ, policiais da Força Nacional de Segurança devem chegar ainda hoje (15) a Florianópolis para comandar a transferência para as unidades de segurança máxima.

Quatro unidades fazem parte do sistema prisional federal e poderão receber os detentos catarinenses: Mossoró (RN), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Catanduvas (PR. Todas elas mantêm um rigoroso controle de segurança. Pelo menos 20 bandidos da facção deverão ser removidos para presídios federais em outros estados, incluindo o RN, onde ficarão isolados no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Mas, por questões de segurança, ainda não foram definidos realmente quantos presos, de quais os presídios e quando deverão acontecer as transferências.

Os novos “inquilinos” que vierem para o Presídio Federal de Mossoró vão dividir espaço com líderes do tráfico dos morros cariocas e outros elementos de alta periculosidade, que estão preso em Mossoró há mais de um ano.

Santa catarina contabiliza 100 ataques

Com mais dois ataques registrados pela Polícia Militar (PM) na madrugada de hoje (15), em Santa Catarina, subiu para 100 o número de ocorrências associadas à onda de violência que ocorre no estado desde o dia 30 de janeiro. Para ajudar a conter os ataques, a Força Nacional de Segurança Pública deve ser enviada ao estado, conforme informações da assessoria de imprensa do governo catarinense. As autoridades ligadas à área de segurança pública, no entanto, têm mantido sigilo sobre os detalhes das ações para dar fim à onda de atentados.

Fonte: Ismael Sousa

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