A super-estrutura Polar Umbrella é um arranha-céus flutuante desenvolvido para salvar os mantos de gelo que estão diminuindo graças aos efeitos do aquecimento global. O projeto, criado por Derek Pirozzi, consiste num toldo gigante que impede o derretimento do gelo do Ártico e da Antártida e ainda capta energia solar.
As pesquisas mostram que os blocos gelados derreteram mais rapidamente nos últimos 20 anos do que nos anteriores 10 mil. As regiões polares têm sofrido o efeito das tendências dramáticas que são responsáveis por um quinto do aumento global do nível do mar desde 1992. O Polar Umbrella pretende oferecer uma solução que inverta as consequências nefastas deste aquecimento.
A estrutura utiliza água salgada como fonte de energia renovável gerada no mecanismo central da instalação que recorre a uma tecnologia osmótica – difusão de líquidos através de uma membrana semipermeável. A energia solar é mantida dentro de uma membrana em forma de guarda-chuva, que implanta as suas características térmicas e um sistema que processa as águas residuais. Através da reciclagem da água, a estrutura transforma-a num novo recurso que aproveita o ganho térmico e evita o aquecimento do gelo existente por debaixo dela.
Aliada a habitats de vida selvagem, unidades de alojamento e atrações eco turísticas, a grande proposta é a de criar uma metrópole auto-suficiente, adianta o Inhabitat.
Esta cidade futurista produzirá energia suficiente para suportar todas as suas funções. A estrutura poderá ainda ser movida entre as áreas mais afetadas, onde o aquecimento global causou mais danos, evitando assim estragos maiores. A criação foi premiada com o primeiro lugar no eVolo Skyscraper Competition 2013, concurso que anualmente analisa o futuro dos edifícios de grande altura.
Engenharia É
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