Os smartphones têm abocanhado uma fatia cada vez maior do mercado brasileiro de celulares, e os maiores fabricantes mundiais trazem para o País uma disputa acirrada que já travam lá fora: a dos aparelhos top de linha.
Na semana passada, Samsung, Nokia e BlackBerry apresentaram no Brasil seus novos aparelhos. Todos têm preço salgado - o mais barato fica em R$ 899. A disputa a ser travada é basicamente pelo consumidor que já é dono de um smartphone, entende o que é sistema operacional e quer trocar o aparelho atual por um mais potente.
A briga é por um mercado em forte expansão no País. Em 2010, 11 em cada 100 celulares vendidos eram considerados smartphones, segundo a consultoria Gfk. São aparelhos que apresentam recursos inexistentes nos celulares básicos, como interface de usuário mais elaborada, acesso à web e câmera melhor. Em dezembro de 2012, essa proporção subiu para 37%. E a Samsung já aposta que essa fatia será de 50% no último trimestre de 2013.
"Estamos caminhando para o amadurecimento do mercado brasileiro de smartphones", diz Cláudia Bindo, gerente de telecomunicações da Gfk. Nessa batalha, um dos desafios é convencer o usuário de que a plataforma embarcada em seus aparelhos é a melhor.
Hoje, quem lidera no País é o Android, sistema do Google que está presente em dispositivos de várias marcas (como Samsung, Motorola e Sony) e respondeu por cerca de 80% das vendas de smartphones em 2012. Mas há outros novos - e completamente diferentes - que têm recebido de especialistas críticas positivas.
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